segunda-feira, 17 de outubro de 2011

SEMPRE FOI ASSIM!



Conta-se a história de três macacos que viviam presos em uma jaula.
No canto dessa jaula havia uma escada e, na parte superior, um lindo e saboroso cacho de bananas.
Um dos macacos, sendo mais jovem e ousado do que os outros, logo percebeu que poderia pegar as bananas, e por isso rapidamente subiu à escada. O que ele não sabia é que, todas as vezes que ele subia a escada, um jato de água era disparado em sua cabeça e o impedia de chegar ao cacho e, para piorar, também molhava os outros dois macacos.
Alguns meses depois, o macaco mais jovem foi substituído por outro, que até então não estava na jaula. O novato, ao entrar na jaula, logo correu para pegar o cacho, porém antes mesmo que chegasse à escada, os outros dois macacos, já veteranos, bateram nele, impedindo-o até mesmo de chegar até a escada. E quanto mais ele tentava, mais ele apanhava.
Tadinho do macaco, mal sabia por que apanhava.
O tempo passou, e mais um dos macacos mais velhos foi substituído, e assim a cena se repetia.
Cada macaco novo que entrava corria para pegar as bananas, e apanhava sem saber o porquê.
Tudo era igual, até que chegou o tempo em que tanto os macacos que batiam, batiam sem saber o porquê, e os que apanhavam, apanhavam sem saber o porquê.
O que os macacos não sabiam era o simples fato de que o jato d´agua havia sido retirado há muito tempo, e que se subissem na escada, poderiam tranquilamente saborear aquelas bananas deliciosas.
Resultado?
Muitos morreram batendo e apanhando, e as bananas permaneceram intactas.
Essa é, infelizmente, a realidade de alguns líderes que se encontram em nossas igrejas evangélicas; batem em pessoas sem saber o porquê, defendendo um ideal que se tornou “santo”, correto e único. Gastam suas forças por ideias que nem ao menos são conhecidas por eles mesmos.
Pense nisso.

Daniel Martins Coelho.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

“O símbolo que vai a frente da camisa é mais importante do que o nome que vai atrás”.



Em meio à má fase da seleção brasileira na última Copa Americana, o capitão da seleção Lúcio declarou: “O símbolo que vai a frente da camisa é mais importante do que o nome que vai atrás”.
Não tenho a intenção de falar mal da seleção brasileira de futebol, porque você e o Brasil inteiro já o fizeram muito nas últimas semanas. Quero aproveitar esse gancho para refletir nesta frase, “O símbolo que vai a frente da camisa é mais importante do que o nome que vai atrás”, pensando na Igreja Evangélica Brasileira.
Quantas denominações você acha que existem no Brasil? Não faça uma pesquisa, apenas gaste 30 segundos pensando e perceba quantos nomes de igrejas evangélicas já vieram em sua cabeça... Muitos, não?
Quantos símbolos diferentes, mas qual é o símbolo que vem na frente da sua camiseta?
Uma cruz brilhando? Quatro quadrados coloridos? Uma sarça? Uma pomba voando? Uma pomba no meio de um coração? Uma Bíblia aberta saindo fogo do meio? As palmas das mãos segurando um globo? Um peixinho? Afinal... Qual é o símbolo do sua camiseta?
Vou ser sincero: Estou cansado dessa briga ridícula sobre qual é a denominação certa, ou qual é a mais bíblica.
Estou cansado de ver pessoas batendo no peito o nome de suas igrejas, como se elas estivessem certas e as outras erradas.
Iai, o que me diz? Qual é a igreja certa?
A sua ou a minha?
Suponho que muitas igrejas trocaram as ordens dos fatores e alteraram todo o “produto”. A cruz do calvário foi substituída por alguns símbolos, que antes eram secundários. Os nomes que antes vinham atrás das camisas agora ocupam um lugar que nunca lhes pertenceram. A essência do evangelho foi perdida em algum lugar, e hoje o que vemos são símbolos e mais símbolos carregados de orgulho e arrogância.
Até quando vamos brigar?
Se for para brigar, que briguemos unidos a briga do amor ao próximo! Que briguemos pela justiça! Que briguemos em favor dos pobres! Que briguemos pela paz...
Vista a camisa do evangelho, a camisa do amor, que tem como símbolo uma cruz vazia, que nos traz a memória um Deus todo poderoso que escolheu morrer por mim e por você, para que vivamos a graça do evangelho.
Vista a camisa da sua igreja, desde que ela seja a camisa do evangelho, com o símbolo da cruz na frente, e o seu nome atrás, pois “O símbolo que vai a frente da camisa é mais importante do que o nome que vai atrás”.
Daniel M. Coelho.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Porto do reconhecimento...


No início do século XX um casal de missionários norte-americanos, após de três décadas servindo à igreja na África, retornava para os Estados Unidos. No entanto, no mesmo navio estava também o então presidente Teddy Roosevelt retornando de uma temporada de caça no continente africano.
Já no momento de embarque o coração do missionário ficou grandemente incomodado ao ver uma grande multidão acenando ao som de uma banda. Tudo aquilo fazia parte da festa de despedida para o presidente que havia vinda para a África, por algumas semanas, para caçar alguns animais. Aquela imagem inquietou seu coração e o acompanhou ao longo da travessia do Atlântico.
Mas, chegando ao porto de Nova Iorque, tudo o que foi intensificado quando percebeu que ali também existia uma grande multidão e uma festa havia sido preparada para receber de volta o presidente. No entanto, para eles que haviam dedicado mais de três décadas de serviço missionário naquele continente, não havia ninguém sequer para recebê-los e dar-lhes boas vindas.
Eles, então, desembarcaram completamente desapercebidos, pegaram suas coisas e se dirigiram para um pequeno e velho apartamento no setor leste da cidade de Nova Iorque. Foi quando o missionário rompeu o silêncio e disse à sua esposa:
"Não é justo! Sacrificamos nossas vidas no serviço do Senhor, gastamos os melhores anos de nossoas vidas numa terra distante, enfrentamos imensas tribulações e adversidades, e até mesmo perdemos e enterramos alguns de nossos filhos naquele lugar. E depois de tudo isso, o que encontramos quando chegamos em casa? Que tipo de honra recebemos ao voltar para casa? Alguém nos esperava para reconhecer nossa dedicação e serviço?"
Ouvindo as palavras de revolta de seu marido, a esposa tentou de alguma forma consolá-lo dizendo:
"Querido eu sei que não parece justo. Depois de tantos anos de dedicação, nossa volta para casa deveria ser acompanhada de algum reconhecimento. Mas este não me parece ser o sentimento que devemos ter no coração. Vá até o quarto, converse com Deus sobre isso e vejo o que ele tem a dizer."
E ele então foi, ajoelhou-se à beira da cama, sozinho. Ficou lá por um bom tempo e, quando saiu, seu semblante estava mudado. Sua esposa percebeu que algo tinha acontecido. Então, ele perguntou:
"O que aconteceu?"
E ele respondeu:
"Eu me ajoelhei e chorei diante de Deus. Declarei que não havia achado justo chegarmos em casa, depois de tantos anos de dedicação, sem qualquer reconhecimento. Mas, enquanto dizia tudo isso, foi como se Deus tivesse se inclinado e colocado sua mão no meu ombro, para me dizer: "Mas, meu filho, você ainda não chegou em casa!"."

Retirado de AGRESTE Ricardo "Revisão de vida; para viver e não se arrepender".

quarta-feira, 16 de março de 2011

LUZ, CÂMERA, AÇÃO!!!



Não sei você já percebeu, mas uma das primeiras perguntas que um recém-convertido faz é: Onde e o que posso fazer agora?
É engraçado analisar jovens e adolescentes após um culto da fogueira. Na verdade, não é somente engraçado, é também lindo ver jovens e adolescentes se entregarem a Jesus! Mas o que acontece na maioria das vezes é que após serem tocados pela Palavra são desafiados a irem além, e por isso fazem mil planos acerca do que farão ao sair dali.
É correto afirmar que nós, cristãos, constantemente estamos nos perguntando: O que Deus quer fazer através de nós? Isso gera em muitos de nós uma profunda crise, pois não sabemos ao certo “o que Deus quer fazer através de nós”.
Ouvimos tantos estudos e sermões que enfatizam esta temática, e muitas vezes chegamos até a ficar sem graça, pois no fundo no fundo, não sabemos exatamente o que Deus quer fazer através de nossas vidas!
Afinal, o que Deus quer fazer através de mim? Através de você?
Confesso que essa pergunta simplesmente tirou-me muitas noites de sono, e ainda tira!
Esses dias fiz a leitura do capítulo dois do livro “Nova Liderança”. Em poucas folhas que li fiquei muito feliz, pois o autor me trouxe uma luz muito forte a respeito disso, e por isso escrevo a você! Ele faz mais o menos a seguinte colocação:
“O cristão vive a expectativa de que a maior obra que Deus quer realizar é aquela que Ele fará através dele, enquanto que a maior obra que Deus deseja realizar é aquela que Ele fará nele. Enquanto os esforços do cristão voltam-se no fazer, os olhos de Deus residem no ser”.
Nesta ótica podemos então mudar a pergunta que tanto nos incomoda “O que Deus quer fazer através de mim?” para “O que Deus quer fazer em mim?”.
Eu não tenho medo de afirmar que o que Deus requer de nós é uma vida santa, um andar reto, uma vida de adoração!
Por que será que as pregações se voltam tanto ao FAZER?
Será que pelo fato de que o FAZER é algo que nos projeta aos olhos humanos? Ou pelo fato de que o FAZER é muito mais fácil do que o SER?
Um serio risco que corremos ao enfatizar somente o FAZER, é que podemos começar a trabalhar na obra de Deus com as nossas próprias forças. Enganamo-nos achando que estamos trabalhando na obra de Deus, enquanto estamos trabalhando em nossa própria obra, o que nos levará ao fracasso!
Observem comigo a vida de todos os homens que foram grandemente usados por Deus, tanto os da Bíblia quanto os do mundo contemporâneo, existe em suas vidas algo semelhante. Todos eles foram preparados por Deus para depois fazer alguma coisa!
O evangelho é uma mistura de vida e ação, e não de ação e vida!
Pense nisso...
Daniel M. Coelho